A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), por meio do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná (HDSPR), promoveu neste sábado (13) um mutirão de atendimentos para avaliação de lesões suspeitas de câncer de pele. Ao todo, 93 pessoas passaram por consulta durante a ação.

O objetivo foi reduzir a fila de espera dos municípios pertencentes à 2ª Regional de Saúde e identificar precocemente casos suspeitos, garantindo acesso rápido ao tratamento adequado e aumentando as chances de cura.

Como resultado, foram detectadas 48 lesões suspeitas, entre elas: 16 casos de carcinoma basocelular (CBC), o tipo mais comum de câncer de pele, originado nas células basais da epiderme; 14 casos de carcinoma espinocelular (CEC), o segundo mais frequente, associado ao envelhecimento e à exposição prolongada ao sol; 7 casos de melanoma, a forma mais agressiva e letal da doença, devido ao alto potencial de metástase.

Segundo a diretora-geral do HDSPR, Maristela Zanella, os casos mais graves receberam atenção imediata.
“Para acelerar o processo de confirmação e evitar novas consultas, realizamos 56 biópsias em 26 pacientes durante o próprio atendimento, priorizando os casos mais urgentes”, destacou.

A força-tarefa envolveu médicos dermatologistas da unidade e 11 médicos residentes do Programa de Residência Médica em Dermatologia, sob supervisão do dermatologista Dr. Caio Cesar Silva de Castro.

Atendimentos dermatológicos - O HDSPR é referência no Estado e atualmente conta com 18 médicos dermatologistas e 11 residentes, oferecendo, em média, 2.400 consultas e mais de 4 mil procedimentos dermatológicos por mês. O programa de residência médica da instituição está com inscrições abertas para o ano de 2026, com prova organizada pela Associação Médica do Paraná (AMP). O edital pode ser consultado [neste link].

Mutirões - A unidade mantém um calendário anual de mutirões para ampliar o acesso e reduzir as filas de espera em diferentes especialidades. No final de agosto, por exemplo, foram atendidos 73 pacientes em avaliações de cirurgia vascular e angiologia.

“Essas ações periódicas otimizam a estrutura da unidade, ampliam o acesso da população e fortalecem o caráter resolutivo do atendimento especializado”, reforçou Zanella.